Min. da Fazenda pediu 2.495 vagas de níveis médio e superior




O pedido de concurso do Ministério da Fazenda encaminhado ao Ministério do Planejamento foi para 2.495 vagas em cargos dos níveis médio e superior, abrangendo diversos órgãos fazendários, com grande destaque para a Receita Federal. Em carta encaminhada ao ministro interino do Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, no último dia 7, o próprio ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, solicita que essa oferta seja incluída no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), na hipótese de haver espaço orçamentário.

Inicialmente, o que se ventilava era de que o pedido de concurso seria para 9 mil vagas, mas em virtude da crise financeira, o ministro Henrique Meirelles decidiu solicitar 2.495 vagas. "Ciente da restrição orçamentária decorrente do momento atual vivenciado pelo nosso país, o Ministério da Fazenda se restringiu a encaminhar para análise do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão apenas as necessidades prementes desta pasta", informa a carta elaborada pelo ministro Meirelles.

Apesar de o ministro interino do Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, ter informado na semana passada que os concursos estariam suspensos para 2017, o pedido formal do ministro da Fazenda para a abertura de concurso para a Receita Federal e outros órgãos da área fazendária dá uma nova perspectiva a esse cenário, o que reforça a opinião de muitos especialistas de que o governo poderá abrir, sim, seleções no próximo ano, como exceção à regra.

Por ser o homem forte da equipe econômica do governo Michel Temer, o pedido de concurso feito diretamente pelo ministro Henrique Meirelles certamente terá um peso diferente na análise do Ministério do Planejamento, ainda mais que a solicitação feita já traz todo o impacto orçamentário dessas contratações. Apesar da necessidade de o governo cortar gastos e promover seu ajuste fiscal, a contratação sobretudo de novos auditores-fiscais e analistas-tributários para a Receita Federal poderia contribuir para o aumento da arrecadação, ajudando o país a superar a crise econômica.

O que reforça a ideia de que o concurso poderá ser autorizado é também o fato de o ministro Henrique Meirelles ter solicitado apenas as necessidades prementes da pasta, ou seja, apenas o quantitativo essencial para que o Ministério da Fazenda e dos demais órgãos vinculados possam exercer suas atividades a contento. Por isso, houve a redução das 9 mil vagas para 2.495.

Oferta - Das 2.495 vagas solicitadas, mil são para a área fiscal, sendo 400 de auditor-fiscal e 600 de analista-tributário. As duas carreiras exigem formação superior e têm remunerações de R$18.754,20 e R$10.623,92. Para assistente técnico-administrativo (ATA) foram pedidas 847 vagas, sendo 787 para o nível médio (R$3.756,82) e 60 para o nível superior (R$4.969,02). A solicitação de concurso também inclui a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep). Veja a seguir a carta encaminhada ao Ministério do Planejamento, assinada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, com a respectiva distribuição das vagas.

Segundo especialista, o concurseiro que inicia os estudos antes do edital tem 50% mais chance de ser aprovado. O segredo é estudar com apostilas, provas anteriores e exercícios.




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